"Sing! My angel of music..."

Thursday, April 26, 2007

Samhaim para Crianças...

Um Conto De SamHain

Lyla sentou-se no chão e olhou para o céu claro, limpo e estrelado. O reflexo da Lua cheia na água fez Lyla pensar numa pérola. Redonda e branca... mas logo as crianças chegaram, e sentaram ao seu redor, interrompendo seus pensamentos. Sorrindo, Lyla olhou para cada uma deles.

'Comecemos? Vou contar para vocês a historia de como Deus se sacrifica todos os anos para garantir força à Grande Mãe, para que esta possa vencer o frio do Inverno. Estão prontos?'

As crianças acalmaram-se para ouvir Lyla.

'Não foi a muito tempo que aconteceu. O Sol sumia no Oeste, e as aves noturnas já deixavam seus ninhos, umas ameaçando cantar. Debaixo das árvores, correndo para suas tocas, os pequenos animais apressavam-se, fugindo do frio cortante que se faria presente em pouco tempo. Aquela era a época do Deus, e só as criaturas mais fortes sobreviveriam a inverno tão rigoroso.

O Sol baixou, baixou, até que só se via uma fina linha de separação entre céu e Terra no horizonte, e tudo ficou avermelhado, com um ar mais mágico. E então, a luz se foi. A Lua estava crescente no céu, e um vento gelado começou a correr por entre os troncos seculares das árvores. Ouve-se, agora, o som de uma flauta...som tão límpido e cristalino, que a superfície do lago, antes parada, tremulou ao som da melodia alegre.


Todos os animais da floresta pararam para ouvir o som da flauta, e mesmo as aves noturnas cessaram seu canto orgulhoso. E por entre as árvores, a flauta se fez ouvida em toda a floresta. E mais nada, além do som doce da flauta.
Atravessando o lago, um pouco depois do Grande Carvalho, estava a fonte de tal encantamento. Sentado numa pedra coberta de limo, balançando ao som da flauta de bambu, um ser robusto, com tronco e cabeça de homem, estava Ele.



Observava a donzela que dançava ao som de sua música, logo à sua frente. Tinha longos cabelos claros, lisos, que escorriam até a altura da cintura. Os fios sedosos acompanhavam os movimentos da dança, pés habilidosos moviam-se descalços sobre a grama. A Deusa nunca havia estado tão bela quanto naquela noite.
Os dois brincavam, na noite fria da floresta, e alguns animais se juntavam ao redor da clareira. Cansada, a Donzela sentou-se, e olhando para o Deus, esperou que a música acabasse.

Quando o Deus afastou a flauta de seus lábios, as figuras dos animais e da Donzela desapareram ... meras lembranças. A Deusa agora recolhia-se grávida no Mundo Subterrâneo, guardada por seus familiares, pronta para dar à luz dentro de tão pouco tempo.

Era necessário que o Sol Novo nascesse. O Deus levantou-se com tristeza e caminhou até o lago, para observar seu reflexo. Já estava velho e fraco, mas ainda continha grande energia ... energia necessária para que a Deusa agüentasse o parto que se seguiria em menos de dois meses. Já não podia continuar a viver ... a Terra precisava de seu sangue, e o Sol Novo de sua energia.

Um grito ecoou em sua mente: a Deusa sofria. Aquele era o momento certo. O Deus olhou para os céus, e olhando para a mata, despediu-se de sua casa. Tambores rufaram quando Ele ergueu suas mãos e pronunciou as palavras secretas. Houve uma explosão, e Ele desapareceu.

Aqui, numa clareira nas montanhas, já distante da floresta, ouviam-se os tambores de guerra. Uma música rápida e repetitiva tornava o ar agressivo. Também com uma explosão, o Deus surge no centro do círculo, um olhar decidido em seu rosto.
O Velho Deus tinha agora em suas mãos uma adaga ritual, e quando Ele a levantou apontada para seu peito os tambores cessaram. Cernunnos fechou os olhos, e o momento se fez silencioso ... aqueles segundos duraram milênios ... O Deus levou a adaga a seu peito, e os tambores voltaram a tocar.

Quando a lâmina fria rasgou a carne do Deus, não houve um grito, sequer um sussurro de dor ... apenas o som do sangue derramando-se sobre a terra. O Deus ajoelhou-se, com calma em seu olhar. Com as próprias mãos, abriu a ferida para que os espíritos recolhessem o sangue.

Quando o círculo tornou-se silencioso novamente, e todos os espíritos partiram, o Deus deitou e virou-se para as estrelas, e esperou que a paz voltasse a reinar sobre a floresta. Ainda sentia o sangue escorrendo para fora de seu corpo, e regando o círculo sagrado em que repousaria para sempre.

E do solo, ou talvez de lugares além das estrelas mais distantes, elevou-se um cântico, murmurado e pausado ... talvez fossem as pequenas criaturas do subsolo, ou ainda as estrelas, despedindo-se de seu Deus.

"Hoof and Horn, Hoof and Horn
All that Dies Shall be Reborn.
Corn and Grain, Corn and Grain
All that Falls Shall Rise Again."

O Cernunnos morreu sorrindo, sabendo ser a semente de seu próprio renascimento. E Ele pode sentir sua energia retornando ao útero da Grande Mãe, que agora deixava de sofrer...

Os espíritos, então, romperam a barreira entre os dois mundos, e caminharam por sobre a Terra, espalhando o sangue e a força do Deus, para que pudéssemos sobreviver através dos tempos difíceis que se aproximavam.'

Lyla limpou uma lágrima que escorria de seu rosto. As crianças ainda ouviam atentas.
'É por isso que os espíritos vêm ao nosso mundo nessa noite tão escura ... Eles trazem consigo um pouco do sangue do Deus Cernunnos, que só renascerá no Solstício de Inverno. Trazem conselhos, proteção e promessas de que nos irão guiar durante todo o período escuro do ano. Devemos, portanto, saudar os espíritos, porque, sem eles, a semente do renascimento não seria espalhada.

Agora vão para a Casa Grande, vamos começar o ritual.'

Lyla deixou que as crianças corressem na frente em direção à Casa Grande. Parou no meio do caminho, e deixou que seus ouvidos escutassem os sons do além. E de algum lugar chegou aos ouvidos de Lyla um cântico... '
"Hoof and Horn, Hoof and Horn...'

E Lyla caminhou para a Casa Grande.




Samhaim - 1 de Maio 2007

Ainda não é inverno, já não é mais verão. É um período do tempo que está "entre os mundos". É quando o véu que nos separa de outras dimensões está fino, facilitando a nossa comunicação com nossos ancestrais que já partiram. É o Ano Novo do círculo.


Considerada como a noite de todas as almas, é quando as fronteiras entre o mundo físico e o espiritual se abrem, permitindo a comunicação entre eles. É o tempo ideal para nos comunicarmos com nossos ancestrais. O sentido do Samhaim é nos sincronizarmos com quem já partiu para enviar-lhes mensagens de amor e paz.
É também, quando a Deusa se despede do Deus, que deixa o mundo físico para se tornar a semente de seu próprio renascimento em Yule.
Esta data marca o início e o fim do calendário Celta (ano-novo). É, portanto, uma noite de alegria e festa, pois marca o início de um novo ano e conseqüentemente novas esperanças. Devemos comemorar com muito ponche, bolos e doces.
Deve ser adornado com muitas maçãs, o símbolo da Vida Eterna.
A noite de Halloween era muito importante, porque era considerada véspera de Ano Novo. Na ilha de Man, um dos redutos em que a língua e folclore celtas resistiram ao sítio dos invasores saxões, o 1 de novembro (calendário antigo), era considerado como o dia do Ano Novo, até épocas recentes. Assim, os mascarados de Man costumavam sair às ruas nesta festividade, cantando na linguagem de Man, uma espécie de canção de Hogmanay (ANO NOVO) que começava assim:
- "Hoje é dia de Ano Novo, Hogunnaa!"



Não só entre os celtas, mas também por toda a Europa, a noite que marca a transição do outono para o inverno.
Quando os povos se cristianizaram, nem todos os costumes pagãos foram renunciados. Podemos dizer que o paganismo e o cristianismo se mesclaram. Não há coincidência entre a festa pagã e a festa cristã de Todos os Santos e a dos Finados, que é no dia seguinte.
A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente se celebrava em 13 de maio, mas o Papa Gregório II (741 d.C.), foi quem a trocou esta data para 1 de Novembro, que era o dia da "Dedicação" da Capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro em Roma.
Mais tarde, no ano de 840, o Papa Greogorio VI ordenou que a Festa de "Todos os Santos", deveria ser celebrada universalmente. Como um cerimônial mais amplo, tinha uma celebração vespertina com a "vigília" para preparar a festa (31 de outubro).


Esta vigília vespertina do dia anterior a Festa de "Todos os Santos", dentro da cultura inglesa se chamava: "All Hallow's Even" (Vigília de Todos os Santos).
Com o passar do tempo, passou-se a se chamar "All Hallowed Eve", posteriormente trocou para "All Hallow Even" para terminar com a palavra que conhecemos hoje "Halloween". Entretanto já desde do ano 998, San Odilo, abade do Monastério de Cluny, no sul da França, havia acrescentado a celebração de 2 de Novembro, como uma festa para rezar pelas almas dos fiéis que haviam falecido, que foi chamada da Festa dos "Fiéis Mortos", a qual se difundiu na França e depois alcançou toda a Europa.
E costume jejuar um dia inteiro antes das orações e festa.




FELIZ ANO NOVO FADAS DE VASSOURAS!!!
Abençoados sejam, teus pés, que o conduzem pelo caminho...

Wednesday, April 04, 2007

FELIZ ANIVERSÁRIO , meu bebê !!!


No dia em que você nasceu, os anjos tristes por sua
partida entoaram hinos harmoniosos e angelicais,
era uma despedida entre irmãos.

Anjos de asas transparentes, anjos sorridentes, que juntos brincavam no céu.
A separação doía, não queriam
ficar longe de você, anjo travesso e feliz,
foi então que tiveram uma idéia:

Em cada ano de vida terrestre, um desceria e ficaria ao seu
lado, assim a cada ano um deles lhe faria companhia,
aproveitando para matar a saudade.

A idéia foi aceita e festejada por todos, depois daquele
dia você nunca ficou só. A cada novo aniversário,
um anjo desce e fica a seu lado.

Sua proteção sempre foi muito grande, porque
nada é mais forte que a pureza dos anjos.

Chegou o seu aniversário, dia da troca da guarda. Por
isso, envio-lhe a minha prece para que o seu anjo
da guarda seja tão iluminado quanto você.
QUE OS ANJOS LHE ACOMPANHE, HOJE E SEMPRE.

MEU COMPANHEIRO, DEFENSOR DA MAMÃE E ANJO DA GUARDA
ME SINTO MUITO ORGULHOSA DE VOCÊ.

HOJE E SEMPRE.
SOU 100% VOCÊ!!!
A MÃE MAIS ORGULHOSA DO MUNDO
HÉRIKA!