"Sing! My angel of music..."

Tuesday, October 31, 2006



As fogueiras de Beltane – O casamento dos Deuses - 31 de Outubro

Já conheço este vento. Já sei o que ele traz. Fecho os olhos, ainda ansiosa. Respiro profundamente, tentando espantar o medo... Todo ano é sempre a primeira vez.

Uma pequena serpente se aproxima, trazendo sua bênção. A Lua descansa por trás de uma nuvem. Toda a floresta está em respeitoso silêncio. Ouço apenas o murmúrio do fogo à minha frente e acompanho a dança suave das labaredas. E ao redor, mais afastadas, vejo brilharem as outras fogueiras. Não estou só.

Logo escuto o som de sua chegada, os cascos de seu cavalo pelo chão da floresta. Um arrepio me percorre o corpo sob o vestido, como um prenúncio do que virá... Estou pronta para o ritual.

Imponente, enfim ele surge entre os carvalhos, o porte altivo de cavaleiro. Aproxima-se em passo lento. Não vejo seu rosto mas sei que está compenetrado pois é um iniciado e sabe a importância do que fará.

A Lua então comparece, deitando seu manto prateado sobre a relva, e sua presença me fortalece. Ele desce do cavalo e caminha em minha direção, o passo pesado de homem, a espada cruzada sobre suas costas.
Nesse momento o vento lhe dá as boas vindas e o fogo crepita seu nome. Ele pára diante de mim.

É mais jovem do que eu esperava. E é tão belo...

Ele põe-se de joelho, reverente. Toco sua fronte e através de mim a Grande Mãe abençoa o cavaleiro, permitindo que ele participe dos mistérios dessa noite. Eu vim, filha da Deusa..., ele pronuncia as palavras do ritual mas percebo que está nervoso, talvez seja sua primeira vez. Ergo-o e falo docemente para seus olhos: Desde o início dos tempos eu te esperei...

As labaredas crescem quando nos damos as mãos e saudamos a Deusa, agradecendo a dádiva de sermos instrumentos de sua vontade. Ofereço-lhe morangos e cerejas e entoamos baixinho a cantiga que fala da Terra fecunda. Em nossos corpos se celebrará mais uma estação, o mistério da vida que se renova.

Chamo-o para perto do fogo. Ponho-me de pé à sua frente. Ele faz cair meu vestido, que desliza suave sobre meu corpo até o chão. Nua e entregue, sinto a presença divina e fecho os olhos para recebê-la. Então mais uma vez o milagre acontece: sou tomada pelo mistério de ser a própria Deusa... sem deixar de ser sua serva. E sei que é assim que agora ele me vê, a mistura inexplicável, mãe e filha num só corpo.

As mãos do cavaleiro me tocam os cabelos como se pedissem licença. Depois emolduram meu rosto e assim ficam, como se me quisessem guardar no quadro da memória. Sinto sua boca em meus seios, eu árvore generosa, carregada de frutos maduros para sua fome. Sou posta no chão por seus braços fortes, eu cálice e oferenda, deitada no altar da relva macia. Vem, meu cavaleiro...

Muitos são os mistérios que habitam a alma feminina, tantos quanto as estrelas do firmamento. E poucos os homens que ousam percorrê-los. Porque instintivamente sabem que se perderão, não compreenderão. Mas meu cavaleiro já consagrou sua vida à Deusa e é ela quem lhe permite conhecê-la mais de perto, sentir seu aroma, tocar-lhe a fenda que protege a gruta da vida e da morte, afastar as cortinas do santuário e unir-se a ela em carne e espírito... Percebo que ele vacila, extasiado, atingido em cheio pela imagem do mistério

Então, pela autoridade a mim atribuída, puxo-o com força e meu grito acende de vez a fogueira dentro do meu corpo. O cavaleiro me abraça e me envolve e nossos suores e salivas se misturam e já não sei mais o que é ele e o que sou eu. É a alquimia sagrada que transmuta a matéria, que faz de um mais um três.

Ele percorre meu interior como a ávida planta que fuça a terra. E eu, terra fértil, recebo sua raiz e me deixo preencher. Ele serpenteia por dentro do meu corpo como o alegre rio que dança sobre a terra. E eu, terra sedenta, recebo sua água e me deixo inundar.

Luas, muitas luas... Estrelas, milhões delas luzindo pelo meu ser... Assim em cima como embaixo... Sou a noiva do casamento sagrado entre a Terra e o Céu...

Lentamente o corpo do cavaleiro se separa do meu. Ele me dá um último beijo e adormece abraçado a mim, criança bela e pura. Ao amanhecer ele irá e eu recolherei o orvalho das flores, saudando a primavera e agradecendo pela boa colheita que teremos...........

E lembrem sempre do diz uma grande amiga cristalina da arte:

O AMOR NÃO ESTA NOS OUTROS E SIM EM NÓS.

Portanto amem muito sem esperar nada em troca Ame incondicionamente. Pois so assim poderão serdes amados.

Feliz Beltane a todos !!!
Belladonna Bolger

Friday, October 27, 2006



"Não existe o esquecimento total: as pegadas impressas na alma são indestrutíveis."
Ralph Emerson

Tuesday, October 24, 2006

Os Amantes se Enlacam


.......Fogo ainda queima, protegendo nossos corpos do frio da madrugada. Abençoada e feliz, agradeço à Deusa a honra de servi-la. E me uno ao cavaleiro no descanso sagrado dos filhos da Terra...Beltane ocorre no pico da Primavera. Esta e o momento do ano em que a Tera se aquece no gentil abraco de calor do Sol e o Inverno e oficialmente e, finalmente, deixado para tras.

..Beltane ocorre no dia 01 de maio no hemisferio Norte e no dia 31 de Outubro no hemisferio Sul.

..O Sol esta se aproximando do seu apogeu, que ocorre em Litha, e o seu calor ajuda as plantas e sementes a serem fertilizadas. Os animais brincam e se acasalam.

..A Deusa e o Deus agora estao em plena vitalidade e aman-se com toda intensidade. O Deus (o Sol)tem crescido e caminhado para sua face adulta e a Deusa esta no apice de sua beleza e feminilidade. Eles irao consumar o seu amor. A sua paixao e evidente em toda a vida presente na Terra.

..O Sabbat Beltane marca a uniao da Deusa e do Deus, representando a fertilidade dos animais e as colheitas do proximo ano.

..E o simbolismo da uniao entre os principios masculino e feminino da criacao, a umiao dos meios de todos os poderes que trazem a vida a todas as coisas. Em Beltane comemoramos a fertilidade, o amor que da forcas a tudo e o retorno do Sol com toda a sua intensidade.

..A palavra Beltane vem do nome do Deus celtico "Bel", que era o senhor da vida, da morte e do mundo dos espiritos. "Time" e uma palavra celtica que significa "fogo". Assim, Beltane quer dizer "Fogo de Bel".

..A antiga tradicao requeria que o fogo domestico fosse apagado da casa toda nesse momento. Uma grande fogueira era feita com as nove arvores sagradas (freixo, betuila, teixo, aveleira, sorveira, salgueiro,pinheiro, espinheiro e carvalho) e entao acesa pelos Druidas, sem uso de pederneira ou aco, ao nascer da Lua, dando-se inicio a comemoracao do Sabbat.

..Entre os primeiros povos Pagaos era costume pular a fogueira de Beltane para se livrar de doencas e energias negativas, assegurar bons partos e pedir as bencaos dos Deuses da Fecundidade.

..Cada familia levava brasas desse fogo para sua casa. Isso simbolizava a renovacao da vida depois do Inverno frio. Levando as brasas do fogo sagrado e reacendendo o fogo domestico, as pessoas compartilham do divino, representando um bencao de esperanca para um Verao prospero e fertil, com uma colheita abundante.

..Beltane e o tempo de cerebrar a vida em todas as formas. E o momento de dar boas-vindas ao Verao, momento de equilibrio, no qual nos despedimos das chuvas, e as colinas e vegetacoes atingem tons dourados.

..Entre os povos da Europa, os gados, que tinham ficados presos durante todo o Inverno, eram soltos nos pastos em Beltane, a festa que confirmava a promessa da Primavera e o aumento da Luz do Sol.

..Ao longo dos seculos da Europa celtica, muitos outros costumes foram assossiados a Beltane. Como nessa epoca do ano a Terra era muito fertil, a maioria das Tradicoes
europeias locais se preocupava com a fertilidade das colheitas e animais, Beltane era celebrado com flores e uma grande festa publica. Um dos simbolos mais conhecidos
associado com esse Sabbat e o Mastro de Beltane ou Maypole (Mastro de Maio, pois no hemisferio Norte, Beltane e comemorado no dia primeiro de Maio). Feito do tronco de uma arvore forte e alta, normalmente o Vidoeiro ou Freixo era enfeitado com flores e tiras. Uma vez decorado era elevado frequentemente na praa da aldeia, ponto focal das atividades da comunidade. Seu simbolismo era falco em honra da fertilidade renovada da Terra.

Friday, October 13, 2006




"O QUE NÓS UNE É MAS FORTE DO QUE O QUE NÓS SEPARA."
DORREN VALIENTE

“Os símbolos são mensagens da Mente Universal”



Certas atividades me parecem verdadeiramente maçantes. Enquanto limpo o quarto, lembro-me de uma ilustração que vi, certa vez, num livro, cujo subtítulo era: “Eremitas Zen executando jocosamente tarefas caseiras”. Que arte! Tarefas caseiras são em geral cansativas e repetitivas demais para serem executadas jocosamente...
Meu altar está coberto de poeira, cinzas de incenso, palitos de fósforo riscados... “Elemento terra é o que não falta!”, penso, um pouco desanimada. Vou precisar tirar tudo, sacudir o forro, lavar a taça, o pentagrama, e também as pedras... “É bom que renovo as energias do altar”, tento me consolar. Mas logo me animo. Afinal de contas, é o meu altar! Uma expressão de minha fé! Tiro o punhal cigano que uso como athame da bainha: está enferrujando, é bem antigo. Herdei da minha avó. Ele ficava pendurado na parede, bem em frente à porta de entrada, junto com outros dois. “Como decoração”, é o que ela dizia. Depois, ela passou a guardá-lo numa gaveta fechada a chave. Antes disso, devia ser usado para abrir correspondências, segundo meus tios. Onde ela arranjou? Ganhou de meu avô, que arranjou com ciganos, ninguém sabe explicar como nem por quê. Pois é, e eu gosto demais desse punhal de dois fios... mas vou ter que arranjar outro, pelo visto. Este está bastante enferrujado, e empenado. Será que tem recuperação? Acho que vai ser difícil, ele parece muito frágil, prestes a se quebrar...
Lembro-me do dia que o encontrei. Pouco depois do falecimento de minha avó, as coisas dela estavam sendo guardadas em caixas. As coisas “de valor” – tipo jóias, móveis e eletrodomésticos – já tinham sido distribuídas por alguém que sabia das vontades dela. Fiquei muito orgulhosa, porque ela fez questão de que eu ficasse com o “anel de grau”, que ela ganhou quando se formou no magistério! Também quis que eu ficasse com uma imagem muito bonita de Nossa Senhora da Rosa Mística (vovó era católica apostólica romana, e não abria mão disso, apesar de às vezes “jogar as cartas”). O resto foi sendo guardado nas caixas: livros, fotos, cartas, material de tricô... e as coisas que estavam na tal gaveta fechada a chave: um missal romano cotidiano, da época em que ela freqüentava a Congregação Mariana; um terço; um baralho cigano; um tarô muito antigo, já velho e faltando algumas cartas; o baralho comum que ela usava para “jogar as cartas” (se bem que ninguém a levava a sério, porque não entendia bem, e porque achava que era passatempo da velhice); uns livros de cartomancia; e os punhais. Pois, para mim, ali estavam as coisas mais valiosas: e já que ninguém protestou, fui ficando com elas, inclusive os três punhais ciganos, pelos quais ninguém se interessou. Um deles tinha fio duplo, e achei perfeito para ser meu athame, já que até então usava (sem nenhuma culpa!) uma faca de cozinha. Na época, a situação financeira era muito difícil, e não podíamos comprar um athame. E nem a taça, por isso usávamos um copo comum. Eu compunha o altar com um cristal de quartzo transparente e outro rosa, uma ágata vermelha e um lápis lázuli, que me acompanhavam desde a adolescência; meu marido acrescentava as pedras dele.
Lembrando-me disso, vou arrumando meu altar após a limpeza: agora tem uma taça bonita, devidamente cheia com água mineral (pois é difícil conseguir a água de chuva ou de uma nascente!), um pentagrama de ferro fundido, um pequeno incensário indiano que encontrei por acaso (é uma história comprida...), as mesmas pedras, e o athame, com sua bainha de couro. Um altar bem composto, como manda o figurino! No canto, ficam as “varinhas”, que são de uso comum (eu e meu marido), que ele mesmo fez com uns galhos retorcidos em forma de espiral, que ele encontrou, certa vez, caminhando pela mata. Às vezes, dependendo da época, enfeito-o com flores, uvas ou maçãs; ás vezes, deixo nele as bijuterias que uso com mais freqüência; e gosto de pôr umas sementes de anis-estrelado, para concentrar melhor as energias.
Limpeza feita, altar arrumado, preparo-me para renovar também a energia que concentro nele e em cada objeto que o compõe. Acendo uma vela branca. Enquanto relaxo e respiro calmamente, concentro-me no simbolismo de cada objeto que tenho diante de mim: o cálice contendo a água, simbolizando o ventre da Grande Mãe, e o antigo e sagrado elemento Água, que representa as emoções transformadoras, essenciais para a magia. Num ritual, o cálice representa o aspecto feminino, e é usado para conter água ou vinho para serem consagrados. O athame de dois gumes, símbolo do Deus e do antigo e sagrado elemento Ar, que representa o poder do pensamento e da palavra direcionados e bem utilizados, que define a direção da magia. Os dois gumes nos lembram a pequena distância entre os dois lados da magia (um instrumento desses pode ser usado para repartir um alimento, ou para ferir e matar), e também lembra que tudo o que vai, volta. Num ritual, junto com o cálice, consagra a bebida e realiza a união ritualística. O elemento Ar também pode ser representado por um incenso. A vela, símbolo da própria chama da vida, e do antigo e sagrado elemento Fogo, nos lembra a fagulha de vida que nos anima, a nossa ligação com o Divino Todo, a força da inspiração, do entusiasmo e da criatividade, a própria magia em ação. O Fogo, quando é demais, pode causar destruição, quando é de menos, pode destruir também através do cinismo e da frieza. O pentagrama, símbolo da magia, que representa a matéria (observe a estrela, que parece uma pessoa de braços e pernas abertos) contida pela energia maior, do Grande Uno, representado pelo círculo. O pentagrama simboliza o antigo e sagrado elemento Terra, a força que nutre a vida e a magia. A estrela de cinco pontas virada para cima representa também os quatro elementos e sua transcendência através da consciência apontada para o alto, que é a ponta de cima. Virada para baixo, tradicionalmente representa a chamada magia negra, com suas forças restritas e direcionadas apenas para o mundo material, do poder tirânico, dos prazeres dos sentidos e das riquezas materiais. O elemento Terra pode ser representado de outras formas: pedras, pratos contendo terra ou sal, um vasinho com alguma planta...
Toco carinhosamente cada objeto: eles são símbolos. Segundo Carl Jung, a quem muito admiro, “o símbolo nunca define. Ele sugere. E pela sugestão nos induz, através de um processo inconsciente, a perceber e relacionar entre si elementos aparentemente dispersos, que, embora não saibamos conscientemente, estão armazenados no Inconsciente Coletivo. Este fenômeno de apreensão e analogia ocorre em nível energético, não consciente, e pode revelar aspectos não racionais da psique, nem sempre controladas pela razão.” Ou seja, os símbolos nos ligam à nossa própria História enquanto humanidade; eles nos ligam à nossa Alma. Ao tocar cada objeto, tenho consciência de que estou impregnando-os com minha própria energia; estou conectando minha energia à energia dos símbolos, e de tudo o que eles me dizem. Para simplificar, estou orando, conversando com as coisas Divinas. Os símbolos são os instrumentos que usamos para termos acesso à nossa essência.
Agora, não sei se por causa da limpeza ou da reenergização, o altar parece brilhar. Cada objeto parece estar exatamente onde e como deveria estar. Ele está cheio de sentido! Cada objeto está consagrado com o sentido da Antiga Tradição, e mais ainda, com o sentido que flui de mim. “São tantas as formas de se consagrar objetos mágicos”, penso, “e todas elas são válidas. Mas a mais correta é aquela que faz sentido...”
Hora de continuar limpando a casa. Enquanto prossigo, lembro que preciso providenciar uma vassoura consagrada: afinal, a casa também precisa de uma “limpeza energética” de vez em quando! Lembro-me da figura do eremita zen... com a vassoura consagrada, é bem mais fácil realizar a tarefa “jocosamente”, pois não preciso encostar a vassoura no chão para limpar energeticamente!
Na cozinha, dou uma boa olhada para o caldeirão: ele representa o “caldeirão da sabedoria” da Deusa, cujo conteúdo nos é dado aos poucos, no decorrer do caminho. Também é um instrumento para fazermos as famosas “poções”, que algumas vezes não passam de receitas fitoterápicas impregnadas pelas nossas melhores energias, abençoadas pelos nossos rituais, e por isso mesmo cheias de magia. Ou então são banhos, onde nos integramos diretamente com a energia das ervas e da Natureza que nos nutre, para fazermos “as coisas acontecerem”. Quem disse que as bruxas não têm caldeirões e vassouras? Justamente a parte mais divertida! Agora, já estou até desconfiada da vassourinha daquele eremita zen...

É HORA DE DESPERTAR!


Um dia, a Terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos na correnteza dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris."
Olhos de Fogo, Antiga Índia Cree

É HORA DE DESPERTAR!
A VIDA MERECE ATENÇÃO!
AMAR É A SOLUÇÃO!
“ Há muitos anos venho acompanhando a trajetória de destruição à Natureza que vem sendo propagada por nós seres humanos.
O equilíbrio do planeta está sendo ameaçado pela ação egoísta do homem que só vê cifrões e enriquecimento fácil derrubando florestas e matas e transformando-as em áreas de extração de madeira e de plantio e pasto. Modificando o habitat natural de vegetais e animais, e também o homem propriamente.
Esses homens, seres racionais (se assim os podemos chamar), acham que o direito de propriedade escrito pelas suas mãos, permite que façam o que bem entendem com a terra que compraram ou herdaram. Exploram os recursos naturais, desenfreadamente, extraindo minerais das mais diversas espécies, incluindo-se obviamente o petróleo, e aniquilando a vida natural de áreas imensas.
O governo brasileiro tem se vangloriado de que o desmatamento da floresta Amazônica foi reduzido em 11% durante o ano de 2005. Ridículo, pois não deveria estar havendo desmatamento nenhum! Só em 2004 desmatou-se uma área equivalente ao Estado de Sergipe. Não é destruindo a floresta e implantando agricultura e pecuária que vamos acaba com a fome. Em verdade quem se aproveita economicamente disso são os latifundiários e inescrupulosos, que só visam dinheiro e lucro, culminando com o enriquecimento de uma minoria.
A terra deve ser guardada e preservada em sua Natureza e o seu equilíbrio original. Os campos existem para implantar a agropecuária, as florestas existem para renovar o oxigênio do planeta e compensar as mazelas da poluição fora de controle dos países industrializados ou em desenvolvimento, que cresceram ou crescem sem respeito à Natureza e a esse equilíbrio. Sem elas, o fim da vida chegará mais cedo do que pensam esses seres humanos racionais (racionais? será?).
Está na hora de DESPERTAR!
Chega de vivermos como cegos e gado marcado, agindo conforme querem os poderosos, os políticos, os fanáticos religiosos, consumindo e consumindo sem pensar quantos planetas Terra estamos utilizando para viver

Vocês sabem qual é o tamanho da pegada ecológica de destruição que estamos deixando no dia a dia? Quanto vai custar o viver, sem consciência ecológica, para nossos netos e bisnetos?
O petróleo vai acabar um dia (não muito distante), mas no ritmo que a destruição da Natureza está acontecendo, a água potável vai acabar bem mais cedo. E então as guerras e lutas de poder, serão transferidas para lutas e guerras pela água!
Vamos ver, então, nossos netos, nossos descendentes, morrendo à míngua por sede, ou sem alimentos, pois os campos se transformarão em desertos. É isso que queremos?
Vamos usar nosso poder de propriedade da terra de forma inteligente, vamos guardá-la, vamos preservá-la, vamos desenvolver a permacultura em áreas de florestas sem danificar as mesmas. É possível desenvolver uma região economicamente sem degradar o meio-ambiente. Podemos acabar com a fome, sem para isso acabar com o planeta. Não precisamos acumular riquezas e nem precisamos competir com nossos semelhantes para mostrar superioridade.
Vamos dizer um basta ao capitalismo selvagem, à ganância e à competição insanas. Vamos amar verdadeiramente uns aos outros!
O ser superior é aquele que ama verdadeiramente: ao responsável pelo Cosmos e pela perfeição da Natureza, a si mesmo e ao próximo, incluindo a fauna e a flora.
Quantas árvores você já plantou em sua vida? Falo de árvores e também de sementes de Amor no coração de nossos semelhantes, sejam amigos ou inimigos. Aliás, nos inimigos conta em duplicado em nosso favor...
Sem o amor verdadeiro não há salvação! ”
Um grande beijo em vossos corações.

Falando em Flores........


Quando o sol amanhece, trazendo luz e cores para os ambientes, a maioria de nós seres humanos está dormindo, fechado entre quatro paredes, deixando de sentir os poderosos efeitos desta explosão de energia que vem trazendo saúde, alegria, força! Tôda a natureza se prepara para este momento - os pássaros há muito já cantam, os galos também, as plantas molhadas pelo orvalho vão se abrindo, pétala por pétala, o mar vai se colorindo, enfim, a alegria de festa de luz vai se espalhando por tudo - e nós seres inteligentes, dormimos, ausentes deste banquete de vida...

Aprendamos a buscar, na essência energética do que nos cerca, a ajuda que precisamos para nos fortalecer e nos curar... O perfume das flores tem poder curativo. Os ventos limpam a atmosfera ao nosso redor. O sol desintegra as energias mais densas que envolvem o Planeta. Os animais nos defendem, atraindo para eles muito do pensamento negativo de outros e que nos é endereçado.

Enfim, a vida é um rico e lindo espetáculo, onde nós quase sempre nos comportamos como cegos. Vivendo em torno de nós mesmos todo o tempo, enredados com os "problemas" do dia-a-dia que superdimensionamos, não sentimos o que se passa à nossa volta. Os pássaros estão cantando, mas não ouvimos. O sol está nos energizando, mas não percebemos. O vento nos toca, levando embora a tristeza e a depressão, mas não temos consciência disso. O nosso irmão mais próximo se aproxima com os olhos cheios de amizade e carinho pos nós, porém estamos longe dali... e o momento presente passa, se vai. Continuamos sem nada aproveitar dele, encarcerados em nós mesmos, remoendo continuamente as mesmas situações já vividas e que já não podem ser modificadas, intoxicando-nos com tristeza, mágoa, inveja...

Vamos nos libertar! Depende de cada um de nós passar para o lado ensolarado da vida, dando importância ao viver, simplesmente agradecendo este milagre maravilhoso que se renova a cada segundo e do qual fazemos parte, mas que a nossa inconsciência prejudica. Por que teimar em acreditar que o ontem é exatamente igual ao hoje, se isto não é a verdade? Podemos fazer de cada minuto um despertar, uma nova manhã, se apenas e simplesmente nos deixarmos ficar atentos à vida, aos outros, sem nos fixarmos em sofrimentos já vividos.

Precisamos despertar! Abandonar a acomodação, deixar de lado os pensamentos depressivos relativos ao que já passou, ligarmo-nos à natureza e procurar realmente relacionarmo-nos com tudo que está ao nosso alcance, com muita atenção, filtrando as mensagens maravilhosas que nos chegam, que nos alimentam.

Só existe vida! E a alegria e o movimento, o eterno criar, a evolução, o dar e o receber, são leis eternas e, queiramos ou não, estarão sempre lá. Precisamos tomar consciência de tudo isto, para que o nosso contato interno com a Verdade, que é Deus, seja intensificado e vivamos sempre numa eterna oração!

Wednesday, October 11, 2006

Hj acordei cantando esta musica nem sei porq normalmente nao canto legião gosto muito porem nao canto pois acho as letras um pouco depressivas mas altamente inteligentes. Quando descobri q hj fazem 10 anos da morte do Renato Russo. Engraçado né ou coincidentemente engraçado rsrsr Mas como coincidencias nao existem postarei a musica na qual cantava hj cedo.......

"Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez eu sei
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem
Tem gente que estádo mesmo lado que você
mas deveria estar dolado de lá
Tem gente que machucaos outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando agente
Veja nossa vida como está
Mas eu sei que um dia agente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança

Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez eu sei
Escuridão já vi pior de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem
Nunca deixe que lhe digamque não vale a pena
acreditar num sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança..."