"Sing! My angel of music..."

Friday, February 09, 2007

Eternamente Grata ...

Jesus à:


Maria de Magdala

“... Geralmente, um homem deseja ser bom como os outros, ou honesto como os demais, olvidando que o caminho onde passam é de fácil acesso e de marcha sem edificações. A virtude no mundo foi transformada na porta da conveniência própria. Há os que amam os que pertencem ao círculo pessoal, os que são sinceros com seus amigos, os que defendem seus familiares, os que adoram os deuses do favor. O que verdadeiramente amam, porém, conhece a renúncia suprema a todos os bens do mundo e vive feliz na sua senda de trabalhos para o difícil acesso às luzes da redenção. O amor sincero não exige satisfações passageiras, que se extinguem no mundo com a primeira ilusão; trabalha sempre, sem amargura e sem ambição, com os júbilos do sacrifício. Só o amor que renuncia sabe caminhar para a vida suprema...”

“... Na tua condição de mulher, já pensaste no que seria do mundo sem as mães exterminadas no silêncio e no sacrifício. Não são elas as cultivadoras do jardim da vida, onde os homens travam a batalha?!...Muitas vezes, o campo florescido se cobre de lama e de sangue; entretanto, na sua tarefa silenciosa, os corações maternais não desesperam e reedificam o jardim da vida, imitando a Providência Divina, que espalha sobre um cemitério os lírios perfumados do seu amor...”

“... Quanto ao futuro, com o infinito de suas perspectivas, é necessário que cada um tome sua cruz, em busca da porta estreita da redenção, colocando acima de tudo a fidelidade a Deus e, em segundo lugar, a perfeita confiança em si mesmo... – Vai, Maria!... Sacrifica-te e ama sempre. Longo é o caminho, difícil a jornada, estreita a porta; mas, a fé remove os obstáculos... Nada temas: é preciso crer somente!”

Santa Ceia

“... Eles compreenderam que para atingirem a porta estreita da renúncia redentora hão de encontrar, muitas Vezes, o abandono, a ingratidão e o desentendimento dos seres mais queridos. Isso revelará a necessidade de cada qual firma-se no caminho para Deus, por mais espinhoso e sombrio que ele seja...”.

“... Esta muito próximo o nosso último instante de trabalho em conjunto e quero reiterar-vos as minhas recomendações de amor, feitas desde o primeiro dia de apostolado. Este pão significa o banquete do evangelho; este vinho é sinal de espírito renovador dos meus ensinamentos. Constituirão o símbolo de nossa comunhão perene, no sagrado idealismo da Verdade e do Amor, com que operemos no mundo até o último dia. Todos os que partilharem conosco, através do tempo, desse pão eterno e desse vinho sagrado da alma, terão o espírito fecundado pela luz gloriosa do Reino de Deus, que representa o objetivo santo dos nossos destinos...”

“... Vós me chameis de Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou. Se eu, Senhor e Mestre, vos lavo os pés, deveis igualmente lavar os pés uns dos outros no caminho da vida, pq no Reino do Bem e da Verdade o maior será sempre aquele que se fez sinceramente o menos de todos...”.

“... O velho pescador não concordava com semelhante ato de extrema submissão. E, chegada a sua vez, obtemperou, resoluto:
Nunca me lavareis os pés, Mestre; meus companheiros estão sendo ingratos e duros neste instante, deixando-vos praticar esse gesto, como se fôsseis um escravo vulgar.
Em seguida a essas palavras, lançou à assembléia um olhar de reprovação e desprezo, enquanto Jesus lhe respondia: - Simão, não queiras ser melhor que os teus irmãos de apostolado, em nenhuma circunstância da vida ...”

“... Não posso seguir-vos? Acaso, Mestre, podereis duvidar de minha coragem? Então, não sou um homem? Por vós darei a minha própria vida. O Cristo sorriu e ponderou: - Pedro, a tua inquietação se faz credora de novos ensinamentos. A experiência te ensinará melhores conclusões, porque, em verdade te afirmo que esta noite o galo não cantará sem que tenhas me negado por três vezes. – Julgai-me então, um espírito mau e endurecido a esse ponto? Indagou o pescador se sentindo ofendido.
- Não, Pedro adiantou o Mestre, com doçura, não te suponho ingrato ou indiferente aos meus ensinos. Mas vais aprender, ainda hoje, que o homem do mundo é mais frágil do que perverso...”

Maria

“... Maria deixava-se infinda das lembranças. Eram as circunstâncias maravilhosas em que o nascimento de Jesus lhe fora anunciado, a amizade de Isabel, as profecias do velho Simeão, reconhecendo que a assistência de Deus se tornará incontestável nos menores detalhes da vida. Naquele instante supremo, revia a manjedoura, na sua beleza agreste, sentindo a Natureza parecia desejar redizer aos seus ouvidos o cântico da glória daquela noite inolvidável. Através do véu espesso das lágrimas, repassou, uma por uma, as cenas da infância do seu filho estremecido, observando o alma interior das mais doces reminiscências.
Nas menores coisas, reconhecia a intervenção da Providência celestial; entretanto, naquelas horas, seu pensamento vagava também pelo vasto mar das aflitas interrogações...”

“... Foi quando o hóspede anônimo lhe estendeu as mãos generosas e lhe falou com profundo aceno de amor: -“ Minha mãe, vem aos meus braços!”.
Neste instante fitou as mãos nobres que se lhe ofereciam, num gesto de mais bela ternura. Tomada de comoção profunda, viu nelas duas chagas, como as que seu filho revelava na cruze, instintivamente, dirigindo o olhar ansioso para os pés do peregrino amigo, divisou também aí as úlceras causadas pelos cravos do suplício. Não pode mais. Compreendendo a visita amorosa que Deus lhe enviara ao coração, brandou com infinita alegria....”
“- Sim minha mãe, sou eu!... Venho buscar-te, pois meu Pai quer que sejas no meu reino a Rainha dos Anjos...”

“... Experimentando a sensação de estar afastando do mundo , desejou rever a Galileia...Maria se aproximou de um a um participou de suas angustias e orou com suas preces, cheias de sofrimento e confiança. Sentiu-se mãe daquela assembléia de torturados pela injustiça do mundo. Espalhou claridade misericordiosa de seu espírito entre aquelas fisionomias pálidas e tristes. Eram anciões que confiavam no Cristo, mulheres que por ele haviam desprezado o conforto do lar, jovens que depunham no Evangelho do Reino toda a sua esperança. Maria aliviou-lhes o coração e, antes de partir, sinceramente desejou deixar-lhes nos espíritos abatidos uma lembrança perene. Que possuía para lhes dar? Deveria suplicar a Deus para eles a liberdade?! Mas, Jesus ensinara que com ele todo jugo é suave e todo fardo seria leve, parecendo-lhe melhor a escravidão com Deus d que a falsa liberdade nos desvãos do mundo. Recordou que seu filho deixara a força da oração com um poder incontrastável entre os discípulos amados. Então, rogou ao Céu que lhe desse a possibilidade de deixar entre os cristão oprimidos a força da alegria. Foi quando, aproximando de uma jovem encarcerada, de rosto descarnado e macilento, lhe disse ao ouvido:


“Canta, minha filha! Tenhamos bom ânimo... Convertamos as nossas dores da Terra em alegrias para o Céu...”

BOA NOVA ....

Agradeço a Deus e aos Céus por sempre estarem comigo e nunca me deixarem cair em solidão e desespero, no auge de minhas inflamações e aflitas interrogações tu não me abandonas em nenhum momento. No momento de maior renegação tu vem e enches meu coração de Amor e Luz, para que eu nunca me esqueça dos desígnios celestes.
Muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada...
E para aqueles que me praguejaram lhe desejo respeito pelos seus profundos sentimentos, compreensão e amor para que este possa frutificar ao seu semelhante e nós levar a um caminho de luz e maior compreensão e que um dia possamos viver num mundo de compreensão celestial e Amor Maior.

Obrigada Deus!
Obrigada Mãe!

Eternamente grata,

Sua Filha,

Hérika Teixeira
(tomada de comoção profunda...)



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