Litha – O Movimento de alegria
Ela acordou sentindo a tepidez da noite. Ergueu os braços em direção as estrelas e cada uma delas brilhou mas forte sem resposta. Abriu as narinas e aspirou o cheiro da terra úmida e das flores que marcavam a noite. Passou os dedos por seus longos cabelos provando como uma preciosidade e cada lufada de brisa como antecipação ....
Alguns animais se aproximaram... Os esquilos deslizavam suas caldas perto dela, que tinha produzido para eles alguns grãos maduros e saborosos, os pássaros bicavam de leve sua pele doce. Enquanto ela sorria, um som ouviu de longe: era a trombeta do caçador.
Ah, com um gesto impaciente de sua mão a trombeta se calou... Não era hora de perturbar o despertar tranqüilo e sensual da floresta. Na mesma hora o caçador, ao longe, sentiu um cheiro de carne já assada. Voltou ao acampamento e viu um enorme assado que daria para a família toda, se maravilhando com a tal magia. Nessa noite o homem, satisfeito, não caçaria. Iria dormir, sorrindo do próprio leito, agradecendo a generosidade dos deuses.
Ela começou a fazer um colar de rosas vermelhas. E ao contato do seus dedos, a fragrância que exalavam, acordou a floresta toda. O Povo veio chegando, pronto para a festa. Ela recebeu com sorrisos e doces, as flautas enchiam o ar e os pequenos tambores marcavam o pulsar da terra em festa. Absorvida com seus amigos, Ela só se voltou quando viu a sombra inconfundível.
Silencioso, Ele chegara, altivo e doce, forte e viril. Ela o saudou com o melhor sorriso:- Senhor do Sol, boas noites! Demorastes! Com um sorriso quente e cheio de promessas Ele respondeu:- Senhora das Rosas, só me demorei fazendo um presente para vós. E ergueu uma maravilhosa coroa de ouro, brilhante como o Sol do Verão. A coroa faíscava em suas mãos, e dava a impressão de ser fluída, como se o Sol tivesse se liquefeito e ficasse preso naquela forma pela magia do Deus.
Ela ficou de costas, pedindo a Ele, em silêncio, que a coroasse. Ele sorriu, erguei os longos cabelos e beijou a nuca perfeita. Virou-a para Ele e disse:- A Senhora das Rosas é soberana em si mesma. Só vós podeis vos coroar. Vendo o acerto de suas sábias palavras, Ela tomou a coroa e colocou sobre a cabeça, voltando-se para ele majestosa. Ele ficou mudo, extasiado pela beleza faiscante, em total devoção.
Alguns animais se aproximaram... Os esquilos deslizavam suas caldas perto dela, que tinha produzido para eles alguns grãos maduros e saborosos, os pássaros bicavam de leve sua pele doce. Enquanto ela sorria, um som ouviu de longe: era a trombeta do caçador.
Ah, com um gesto impaciente de sua mão a trombeta se calou... Não era hora de perturbar o despertar tranqüilo e sensual da floresta. Na mesma hora o caçador, ao longe, sentiu um cheiro de carne já assada. Voltou ao acampamento e viu um enorme assado que daria para a família toda, se maravilhando com a tal magia. Nessa noite o homem, satisfeito, não caçaria. Iria dormir, sorrindo do próprio leito, agradecendo a generosidade dos deuses.
Ela começou a fazer um colar de rosas vermelhas. E ao contato do seus dedos, a fragrância que exalavam, acordou a floresta toda. O Povo veio chegando, pronto para a festa. Ela recebeu com sorrisos e doces, as flautas enchiam o ar e os pequenos tambores marcavam o pulsar da terra em festa. Absorvida com seus amigos, Ela só se voltou quando viu a sombra inconfundível.
Silencioso, Ele chegara, altivo e doce, forte e viril. Ela o saudou com o melhor sorriso:- Senhor do Sol, boas noites! Demorastes! Com um sorriso quente e cheio de promessas Ele respondeu:- Senhora das Rosas, só me demorei fazendo um presente para vós. E ergueu uma maravilhosa coroa de ouro, brilhante como o Sol do Verão. A coroa faíscava em suas mãos, e dava a impressão de ser fluída, como se o Sol tivesse se liquefeito e ficasse preso naquela forma pela magia do Deus.
Ela ficou de costas, pedindo a Ele, em silêncio, que a coroasse. Ele sorriu, erguei os longos cabelos e beijou a nuca perfeita. Virou-a para Ele e disse:- A Senhora das Rosas é soberana em si mesma. Só vós podeis vos coroar. Vendo o acerto de suas sábias palavras, Ela tomou a coroa e colocou sobre a cabeça, voltando-se para ele majestosa. Ele ficou mudo, extasiado pela beleza faiscante, em total devoção.
Ela viu nos olhos dele o Amor que borbulhava, fervia em redemoinhos de sentimentos e antecipação. Ela se perdeu naqueles olhos e quando os corpos se entrelaçaram na eterna dança da vida, tudo o que existia sonhou com ele, e a natureza rugiu em mil vozes. E então, tudo o que existe, soube que era Litha mais uma vez.....
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